
Octavia Spencer já ganhou o Oscar, já divou esse ano com Estrelas Além do Tempo e mês passado veio ao Brasil pra divulgar o filme A Cabana. Além de marcar presença na pré-estreia, ela também participou de uma coletiva de imprensa e esbanjou simpatia ao posar pras fotos e responder as perguntas. Nós estivemos lá e trouxemos tudo pra vocês.


Para Octavia, A Cabana se tornou um bestseller porque os leitores também encararam o livro como um instrumento de cura. As dúvidas sob o olhar de uma criança muitas vezes não encontram respostas no pai, e há certa beleza nessa busca que ele fará para obtê-las. Sua participação no filme fez com que ela amadurecesse pessoal e espiritualmente, deixando de se apegar a coisas que não tinham necessidade.
A perspectiva da Santa Trindadeé um dos pontos que ela mais gosta. Para compor a personagem, trabalhou com um pastor local para conhecer a doutrina de Jesus Cristo e leu muitos livros que o diretor lhe deu. E, como não há muitas referências sobre como interpretar Deus, ela optou por se aproximar da figura de mãe do Mackenzie, uma mãe que traiu ou abandonou o filho. A falta de contato com Sam antes das gravações não foi intencional, mas ainda assim boa para transparecer o estranhamento entre os personagens.
Falando no Sam, ela adorou trabalhar com ele e disse ser uma grande fã do seu trabalho. Quanto à brasileira Alice Braga, não atuaram em nenhuma cena juntas e nem se cruzaram durante as gravações, só a encontrando em eventos de lançamento do filme.

Ah! Se ela pudesse mandar um recado para o Trump? Seria o mesmo que para todo mundo: amai-vos uns aos outros!
Sem muitas expectativas quanto ao sucesso do filme, sua esperança é de que ele chegue como uma oportunidade de as pessoas fazerem um autoexame que provoque mudança, que por sua vez conduza à própria cura. Segundo a atriz, o mundo sempre conviveu com ódio, É preciso parar de olhar as diferenças e focar no que temos em comum. Para isso, ela faz um convite: que vocês tenham a mente aberta para assistir o filme.
